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sábado, 16 de setembro de 2017

Fejsa tem as costas largas

"A Ausência do sérvio não pode ser a mãe de todas as desculpas.

O diagnóstico fez-se num instante: sem Fejsa, o Benfica ressente-se e se as ausências forem prolongadas, o estado agrava-se. Há muito tempo que se percebeu que o sérvio é um elemento importantíssimo no bem-estar da equipa, um factor de equilíbrio pela segurança que dá mas também um ponto de ruptura pela dinâmica que desencadeia. Fejsa tem uma influência tentacular, a qual se tornou mais visível e preponderante com a perda de outros alicerces que transmitiam as mesmas valências e que jogavam nas costas do trinco. Sabendo de antemão que não pode contar com Fejsa para todos os jogos, o Benfica procurou descobrir um ‘sósia’, mas não encontrou.
Vive num dilema que não é só de nomes mas sim de processos e dinâmicas e, pior do que isso, não há motivos para julgar que esteja a optar pelo melhor. No entanto, o ‘problema’ dos encarnados não pode resumir-se a Fejsa. Mal seria para um clube com a grandeza do Benfica estar tão dependente de um… trinco, por muito que ele dê e… tire à equipa. A questão é mais profunda e tem a ver com a política de contratações que neste momento deixa o Benfica mais permeável às circunstâncias da competição. Acresce um histórico de lesões que nem a contratação do ‘Messi’ dos médicos ao Barcelona resolveu. Como no passado recente, é expectável que tudo tem o seu tempo e que sendo Rui Vitória um ‘desenrascado’ por natureza as coisas se resolverão. Mas nem ele nem Fejsa têm as costas assim tão largas…

'Mineiro' Paulo Fonseca sob as luzes da ribalta
Sucedeu a um carismático treinador (Lucescu) e em plena guerra civil na Ucrânia. Foi nesse contexto que Paulo Fonseca recuperou para os ‘mineiros’ o título de campeão e esta semana voltou a colocar o clube na primeira linha do palco da Champions com a vitória sobre o Nápoles."

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